Hands, Winds & Electric Strings
O sopro e a electricidade constituem os dois mais importantes meios de gestão da energia na mãe de todas as artes, a sonora, tal como a entendiam os filósofos gregos da Antiguidade. O sopro desde tempos imemoriais, quando os hominídeos descobriram que podiam produzir sons de forma organizada em rudimentares flautas de osso e cana, assim se distinguindo dos primatas, com a respiração a sustentar a partir desse começo as próprias lógicas daquilo a que vamos chamando música. Alguns passos mais adiante no decorrer da saga humana, a electricidade permitiu uma maior operacionalidade tecnológica, acrescentando novos sons à paleta dos existentes na natureza. As mãos que primem as chaves de saxofones e clarinetes e que dedilham as cordas das guitarras e os botões dos dispositivos de processamento a que estas se ligam são o factor fisico que permite tal gestão, funcionando como modeladoras dos fluxos energéticos. Pois são saxofones (Paulo Curado, Rodrigo Amado), clarinetes (Bruno Parrinha, João Pedro Viegas) e guitarras (Nuno Rebelo, António Chaparreiro, Abdul Moimême, Emídio Buchinho) que ouvimos e vemos no projecto Hands, Winds & Electric Strings.
Co-produção Hands, Winds & Electric Strings / Granular / Rádio Universidade de Coimbra
Entrada 5€
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