Vai acontecer no dia 30 de Abril pelas 22h00 no Salão Brazil o lançamento do disco de estreia da nova editora JACC Records.
José Peixoto - guitarra
Carlos Zíngaro - violino
José Salgueiro - bateria
Miguel Leiria Pereira - contrabaixo
António Quintino - contrabaixo
Entrada 7€ com oferta CD
José Peixoto - guitarra
Carlos Zíngaro - violino
José Salgueiro - bateria
Miguel Leiria Pereira - contrabaixo
António Quintino - contrabaixo
Entrada 7€ com oferta CD
«Lunar» pode ser «aberto», mas é rigoroso. Ouça-se a filigrana percussiva, ou um quarteto de cordas à vontade no jazz, Bartok, na música oriental culta, em certo “rock progressivo” irónico/icónico, na tradição mediterrânica.
Ninguém precisa de apresentações. "Zíngaro", monstro sagrado para a minha geração, tornou-se figura de proa da “free music” mundial. As cordas sublimes de Peixoto lembram-me Ralph Towner, ou o esquecido Philippe Deschepper, mas com alma própria. Os outros são soberbos pares do reino.Não é muito comum um “folk jazz” (chamemos-lhe assim) sem estereótipos. Raro exemplo é o mítico “Violin”, com os Oregon e Zbigniew Seifert, há mais de 30 anos. Mas agora há “El Fad”, sem celtismos de pacotilha nem acrobacias mouriscas. Nos contrabaixos ouço Barre Philips e Glenn Moore, nas frestas dos uníssonos surge-me Charlie Parker, mas o todo é muito mais do que a soma algébrica das partes.
“El Fad”, em boa verdade, criou “um som”, espécie da“Big Note”de Zappa. Uma impressão digital, que permite o reconhecimento imediato. É o nosso destino: música fronteira, sem fronteiras.
Ninguém precisa de apresentações. "Zíngaro", monstro sagrado para a minha geração, tornou-se figura de proa da “free music” mundial. As cordas sublimes de Peixoto lembram-me Ralph Towner, ou o esquecido Philippe Deschepper, mas com alma própria. Os outros são soberbos pares do reino.Não é muito comum um “folk jazz” (chamemos-lhe assim) sem estereótipos. Raro exemplo é o mítico “Violin”, com os Oregon e Zbigniew Seifert, há mais de 30 anos. Mas agora há “El Fad”, sem celtismos de pacotilha nem acrobacias mouriscas. Nos contrabaixos ouço Barre Philips e Glenn Moore, nas frestas dos uníssonos surge-me Charlie Parker, mas o todo é muito mais do que a soma algébrica das partes.
“El Fad”, em boa verdade, criou “um som”, espécie da“Big Note”de Zappa. Uma impressão digital, que permite o reconhecimento imediato. É o nosso destino: música fronteira, sem fronteiras.
Nuno Rogeiro, liner notes de "Lunar"
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